Uma iniciativa pessoal – qualquer cidadão no uso dos seus direitos políticos pode fazê-lo – do jornalista e ex-âncora do telejornal da rede Record, Boris Casoy, destina-se a dominar a semana política: ele pretende apresentar um pedido de impeachment do Presidente Lula, diante de indícios claros de crime de responsabilidade.
O pedido de impeachment não é feito por partidos (no caso de Collor, foram apresentados pelo presidente da ABI, Barbosa Lima Sobrinho, e da OAB, Marcelo Lavanére, na qualidade de cidadãos) e Boris Casoy depende apenas de que o Presidente da Câmara, Aldo Rebelo, aceite sua denúncia, fazendo-a tramitar. O processo ocorre no Senado Federal, sob a Presidência do Presidente do Supremo.
Afastado do seu telejornal, que garantia consideráveis pontos de Ibope à Rede Record, por pressão do Governo (que chantageou com o corte do patrocínio de estatais) Boris dá o troco. Já escreveu um artigo vigoroso de condenação de Lula publicado pela Folha de São Paulo e o novo lance – o pedido de impeachment do Presidente – depende apenas da aprovação do relatório Serraglio da CPI dos Correios: o texto é considerado suficiente para justificar o processo contra Lula.
Um comentário:
Joel
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vem desde 2005 analisando a possibilidade de abertura de um processo de impeachment contra Lula. Já existe um relatório preliminar que aponta condições técnicas para a abertura de uma ação por crime de responsabilidade contra o presidente molusco. O documento não leva em consideração as condições políticas. Collor tinha apenas PC Farias, o irmão Pedro, a reforma da casa da dinda e um Fiat Elba como tendão de Aquiles. Lula tem uma lista enorme de “amigos” e uma série de fatos que nem é bom começar para não carregar o post. Não acredito que lula tenha se beneficiado dos esquemas de corrupção dos que o cercam, mas uma coisa para mim é cristalina :
TINHA CONHECIMENTO DE TUDO QUE ACONTECIA!
Um abraço
Marco Aurélio
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