sexta-feira, 13 de outubro de 2006

Claudio Humberto

* A coligação de Geraldo Alckmin moveu uma representação contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Superior Eleitoral. A alegação é de que Lula utilizou a máquina administrativa em benefício de sua campanha de reeleição quando recebeu um grupo de cantores evangélicos no Palácio da Alvorada. A visita foi para demonstrar apoio à reeleição. Segundo os advogados da coligação do candidato tucano a reunião teria sido um “ato público de campanha”. E argumentam também que o presidente transformou a visita em evento público de campanha.

* A oposição quer a Polícia Federal investigando Freud Godoy, segurança de luxo da primeira dama. Desconfia que ele tenha usado sua empresa (que está em nome da mulher) como uma espécie de lavanderia do PT. A campanha de Alckmin acredita que o cerco a Freud Godoy deixa Lula nervoso e o faz cometer erros.

* Antes do debate de domingo, o PT discutia quem seria o candidato à sucessão de Lula, pelo partido. Já havia gente querendo deflagrar a escolha ainda esse ano. A discussão foi arquivada pelo desempenho de Alckmin.

* No debate da Band, o presidente Lula mencionou o caso da máfia dos “sanguessungas”. Sungas, não, presidente: cuecas.

* Lula deixou a Band, domingo, aos gritos de “incompetentes” e “inoperantes”, referindo-se à própria assessoria, que precisou de táxi para ir embora.

* O Parlamento italiano debate a revelação de que dois terços dos deputados usam drogas. A droga aqui são aqueles enrolados em escândalos.

* O deputado Jader Barbalho (PA) quer presidir o PMDB: “Duvido que eles tenham alguém mais experiente e melhor que eu”, disse ele à sua emissora de TV. Não especificou a tal “experiência”. O horário era impróprio.

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