Guerra declarada?

Se não bastassem as guerras de diversos setores políticos do estado, leia-se Dário X Pinho, PP X PT, Pavan X Jorginho, parece que agora foi declarada a guerra no grupo RBS. Para quem, assim como eu, é leitor assíduo do DC e acompanha os colunistas Luiz Carlos Prates e Cacau Menezes, terá a nítida impressão que Cacau declarou guerra ao Prates. Pode ser apenas coincidência, mas tudo leva a crer que não.

Vejam a nota do Cacau, publicada na edição de segunda-feira:

Gosto é gosto

Depois dos que não gostam de fofocas nas colunas, agora aparecem os que não gostam de mulheres na coluna. Cidadão reclamou ontem no espaço dos leitores do excesso de mulheres nas colunas do jornal, insinuando que elas fazem propaganda negativa da cidade e que são todas vazias, nunca leram um livro, entre outras ofensas.

Não sei de onde tiraram essa besteira. É gente preconceituosa, minoria moralista e hipócrita, induzida a falar mal de tudo que é nosso e faz sucesso. Dessas meninas que desfilam beleza e simpatia nesta coluna, posso lhes assegurar, porque as conheço, que a maior parte estuda e está a caminho ou já se formando na universidade, são viajadas, independentes, conversam sobre tudo, trabalham e vivem por conta própria. E levam a vantagem de serem bonitas, com vida social intensa.

Pegam quem elas querem. E daí? E as mais novas, as meninas, gastam o que seus pais lhes dão. Qual é o problema? Estão cuidando das mulheres dos outros por quê? Cadê as suas? Não vou ficar dizendo o que elas são, o que leem, o que fazem, até porque tenho mais o que fazer e o que escrever. É só ler. A vida particular das pessoas interessa aos fofoqueiros. Dá pra ver que são lindas e felizes. Uma imagem vale por mil palavras. E a felicidade quase sempre vem da realização profissional. As roupas também não podem servir de munição para quem não gosta de mulher para julgá-las pior ou melhor do que ninguém. Nossa maneira de vestir é coerente. Chinelos, bermudas, tênis, shortinhos, minissaias, vestidos, camisetas... Estamos na praia, no verão e na moda.

Quem está se sentindo mal, que pegue a sanfona, a bombacha e volte para o seu galpão. Ou então que fique nele. Não venha para onde o povo vai lhe fazer mal. Porque nós estamos em casa. E muito bem, obrigado. É só olhar nas caras.