domingo, 26 de agosto de 2007

Charge do Roque




Novo link

www.cartorio24horas.com.br/index.php :Serviço dos cartórios de todo o Brasil, que permite solicitar documentos via internet.

Música da semana

Pense

"Até um relógio parado está certo duas vezes por dia. Após alguns anos, pode vangloriar-se de uma longa série de sucessos."
Marie Von Ebner

Frase

"O que estamos vendo com o senhor Marco Aurélio Garcia, com Renan Calheiros, e que vimos com José Dirceu, é a prova de que esse governo é que não gosta de democracia."
Deputado Onyx Lorenzoni, líder dos Democratas, em resposta a Lula ao dizer que "estão brincando com a democracia"

Está explicado

Charge do Roque (2)



Lotação esgotada

Sempre ele

A professora pergunta ao Joãozinho:
- Quantos ovos uma galinha pôe por dia?
- Não sei, fessora.
E com ironia ela diz:
- Te peguei.
Ele também faz uma pergunta:
- Fessora, quantas tetas tem uma porca?
- Não sei.
- Viu, tu me pega pelos ovos que eu te pego pelas tetas!!!

Coice

Charge do Roque (3)





Dicas da Dra. Shirley

Afugentando as formigas
Coloque pedaços de limão murchos pela casa.
Elas desaparecerão.

Limpando os sapatos de camurça
Esfregue miolo de pão para limpar sapatos de camurça.

Retire manchas de ferrugem
Esfregue suco de limão e água morna.

Manchas de tinta de caneta esferográfica
Use spray de cabelo para tirar as manchas de tinta esferográfica de roupas.

Do sexo a terremotos: O que causa um ataque cardíaco?

A raiva pode desencadear um ataque cardíaco. Porém ficar doente, sentir muito calor, muito frio, poluição atmosférica, falta de sono, tristeza, excesso de comida, desastres naturais, exercícios e sexo também podem.

Em realidade, simplesmente acordar pela manhã é a pior coisa se você está tentando evitar um ataque cardíaco.

Ataques cardíacos, derrames e paradas cardíacas aparecem repentinamente, mas na verdade a maioria deles ocorre logo após acordar pelas manhãs, de acordo com a publicação de julho de 2007 do Harvard Heart Letter.

Antes de acordar nosso organismo libera hormônios do estresse na corrente sanguínea para nos dar energia para sair da cama, mas isso afeta levemente o coração. Essa injeção pode causar um evento cardíaco se as artérias estiverem cheias de placas ricas em colesterol.

A desidratação que normalmente ocorre depois de uma noite de sono também coloca em risco o sistema circulatório comprometido pelas placas. Os medicamentos para o coração também esvaem do corpo durante a noite.

Um rompante de raiva pode aumentar as chances de haver um ataque cardíaco 14 vezes durante duas horas.

Esforço extenuante como correr ou remover a neve pode ser um desencadeador, mas é muito mais difícil de ocorrer em pessoas que se exercitam regularmente, portanto estar em forma é o conselho dos autores.

Doenças infecciosas como pneumonia e gripe também pode causar ataques cardíacos e derrames.

O fato é que a maioria das pessoas dorme muito pouco, acorda, faz amor, remove a neve, come muito, superaquece, briga e pegam gripe sem ter ataques cardíacos.

“No entanto, sabendo o que pode iniciar ataques, derrames ou paradas cardíacas pode ajudar a evitar ou diminuir sua intensidade”, o artigo afirma.

Fonte: Tecnocientista

Tristeza sem fim

Charge do Roque (4)




Infraero é alvo de mais de 80 processos no TCU desde 2003


Não bastasse a crise no setor aéreo, que inclui panes, acidentes e mortes, as autoridades envolvidas, como a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária, ainda encontram espaço para cometer irregularidades. É o que vem apontando diversas auditorias do Tribunal de Contas da União desde o início da gestão do ex-presidente da Infraero, Carlos Wilson.
Para ler mais, clique aqui.

Milagre


Artigo

NÃO LEIAM EM SALAS DE AULA
Percival Puggina

Nosso sistema de governo, tenho os dedos cansados de escrever, concede aos demagogos uma vantagem que se amplia à medida que avança o processo de urbanização e nos tornamos, cada vez mais, uma sociedade de massa. O presidente da República, eleito e reeleito, é craque no uso de tais facilidades. Há muito tempo integra a corte dos privilegiados. Prosperou longe de toda atividade produtiva e declara um patrimônio que o coloca no topo da pirâmide das classes de renda. Usa ternos Armani e cerca-se de itens de consumo sofisticado. Mas tanto para o mercado eleitoral interno quanto para efeitos externos, Lula é povão. As pessoas olham-no ele e vêem o torneiro-mecânico que há quatro décadas deixou de ser. Como é possível? O mendigo vira príncipe e passa a usufruir tanto dos créditos devidos à realeza quanto da caridade suscitada pela pobreza?

Creio que a explicação desse fenômeno está no poder da linguagem. Dispensado, desde muito cedo, do suor do rosto para o ganho do pão, Lula poderia ter feito o mesmo que fizeram outros homens públicos do país, com origem igualmente pobre, enfrentando dificuldades superiores: cometeram a tolice de estudar, aprenderam a conjugar verbos, queimaram pestanas em leituras, captaram as sutilezas das concordâncias e das regências. Lula, ao contrário, sempre quis distância das salas de aula e dos livros. Percebeu que o linguajar que empregava, num país como o nosso, era um de seus principais patrimônios políticos. Trocá-lo pela língua culta seria sepultar sua carreira.

Ademais, tivesse estudado, teria aplicado a inteligência, que tem como dom natural, para coisas pequeno-burguesas como a busca da verdade e a construção do raciocínio lógico. Lula era muito inteligente para cair nessa. Ao continuar falando como torneiro-mecânico imigrante nordestino ele pavimentou os caminhos da comunicação que o fariam presidente do Brasil.

Quando compreendemos isso, podemos entender o que ele disse no dia 2 de agosto, quando comparou o setor aéreo nacional a um cão com muitos donos, que morre de fome porque ninguém cuida. O leitor destas linhas sabe que o autor da frase é o próprio dono do cão. Compreende que ele é o responsável pelo bicho. Percebe que Lula inverte os lados da relação e se apresenta como se ele fosse o cão e não o dono do cão. Esta não é a primeira, nem a segunda, nem a décima vez que faz a mesma coisa. “Mas isso quem tem que dizer sou eu, não tu!”, penso, sempre que ele aborda erros do governo como se o presidente fosse qualquer outra pessoa.

O fato, porém, é que a estratégia de assinar o próprio alvará de soltura mediante confissões de que foi traído pelo que outros “fizero”, de que não sabia, e de que a administração é um cão sem dono, tem funcionado esplendidamente numa sociedade como a nossa.

domingo, 19 de agosto de 2007

Charge do Roque



Música da semana

I Will Never Deny You
Ziggy Marley

Pense

“Nenhuma arte exerce nas massas influência tão poderosa como a música”.
Heitor Villa-Lobos

Frase


"Ao longo desses 55 meses, foram demitidos, por pressão da sociedade, dezenas de ministros e auxiliares do presidente da República e as falcatruas continuaram. Ficou claro que o problema não estava apenas nos assessores, que foram saindo, saindo, e os desmandos aumentando." Deputado José Carlos Aleluia (Democratas-BA)

Charge do Roque (2)



Dicas da Dra. Shirley

Suas rosas vão durar muito mais...
Suas rosas vão durar mais tempo (de 8 a 10 dias), coloque uma colher de bicarbonato de sódio para cada litro de água.

Para que o queijo não endureça...
Embrulhe o queijo em um pano molhado com vinagre.

Chiclete no cabelo
Se o chiclete grudar no cabelo passe clara de ovo e ele sairá.

Como controlar os mosquitos e moscas de sua casa
Corte limões ao meio, espete vários cravos e coloque em vários locais ambiente.

Otimize o detergente
Para que o detergente seja mais eficiente dissolva algumas gotas de vinagre no recipiente.
As panelas brilharão e ficarão sem gordura.

Novo link

www.hotelinsite.com.br : Site de procura e reserva de hotéis em todo o Brasil, por cidade, por faixa de preços, reservas etc.

Se revelou

Joãozinho

Na escola, a professora falava dos animais:
- Para que serve a ovelha, Marcinha?
- Pra nos dar a lã, fessora...
- E para que serve a galinha, Marquinho?
- Pra nos dar os ovos...
- E para que serve a vaca, Joãozinho?
- Pra nos passar o dever de casa...

Charge do Roque (3)




Não empurra

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Motorista pára ônibus para reclamar do decote de passageira

O decote de uma passageira provocou protestos do motorista de um ônibus em uma cidade do interior da Alemanha, que pediu a ela que trocasse de lugar ou saísse do veículo.
O caso ocorreu na cidade de Lindau am Bodensee, no extremo sul do país.

A assistente de vendas Deborah Moscone, de 20 anos, estava sentada em um dos bancos da frente do ônibus vestindo uma camiseta que deixava à mostra boa parte de seus seios.

A imagem era bem visível no espelho retrovisor do motorista, que parou o veículo para reclamar do decote.

O motorista disse a Deborah que a visão dos seios o estava incomodando e que ela colocava em risco a segurança dos demais passageiros do ônibus.

Chocada, a passageira formalizou uma reclamação à companhia de ônibus, que apoiou a decisão do motorista.

Segundo o regulamento das empresas de transporte locais, em nenhuma circunstância os motoristas podem ser distraídos durante o exercício da função.

De acordo com o correspondente da BBC em Berlim, Steve Rosenberg, o comportamento do motorista reforça a reputação dos profissionais alemães, considerados bem treinados, altamente disciplinados e preocupados com a segurança.

BBCBrasil

Chapadão

Charge do Roque (4)



Protesto gera devoluções da medalha Santos Dumont

Vergonha

Presença em baixa na Câmara

Em apenas um semestre, faltas não justificadas pelos deputados já chegam a 50% das ausências sem justificativa verificadas nos últimos quatro anos.

Para ver matéria completa, com lista dos mais faltosos e assíduos, média de faltas por estado e média de faltas por partido, clique aqui.




Artigo

OS FUGITIVOS DO PARAÍSO
Percival Puggina


É perfeitamente possível que alguém reprove o regime imposto por Fidel a seu país sem ser democrata, mas o contrário é impossível: quem defende o regime cubano não é e não pode se declarar democrata. O que tal pessoa faz, na bruma das mistificações, é usar a peneira ideológica para escamotear o sórdido totalitarismo imposto pelo tirano.

Não se trata, aqui, de mera divergência entre esquerda e direita porque boa porção desse arco é compatível com a democracia. Há uma esquerda democrática, uma direita democrática, e ambas são politicamente naturais e necessárias. A questão cubana envolve um divisor de águas muito mais profundas, ou seja, o divisor que separa democracia de totalitarismo. Tal pauta, infelizmente, se estende bem além da Ilha, produzindo efeitos, por exemplo, na opinião pública de nosso país. É preciso ter consciência disso.

Defender o regime cubano é argumentar em favor do partido único, da supressão das liberdades públicas, da recusa a direitos humanos fundamentais, do estado policial, dos cárceres políticos, dos tribunais revolucionários. É defender a mais rigorosa censura à imprensa e a formação para o comunismo como dever constitucionalmente imposto às famílias e ao sistema de ensino. É admitir a invasão da privacidade dos lares pelo braço armado do Estado e zombar do sangue vertido nos “paredones” onde continuam sendo executados os inimigos do regime.

Estrangeiros, em Cuba, podem comprar carro, telefone celular, hospedar-se em qualquer hotel, ir às praias de Varadero, entrar e sair do país. Já os infelizes cubanos, cidadãos de segunda categoria em sua pátria, escravos de um Estado que se apropria da totalidade da renda nacional, não têm esses mesmos direitos.

O que aconteceu no Pan com aqueles valiosos atletas, cabresteados como gado para evitar debandada em massa, foi pequena amostra do controle que o estado cubano exerce sobre o povo. Tal situação se expressa em frase ouvida a boca pequena nas vielas de Havana: “Que culpa tengo yo de haver nacido en Cuba?”.

Nenhuma. O povo cubano é vítima inocente de um regime que o oprime há meio século. Esse regime tem apóstolos entre nós. E eu não posso deixar de apontar o quanto há de sinistro em saber que seus defensores participam da política brasileira sob o resguardo de uma democracia por cujas regras mínimas e valores máximos não têm a menor estima. “Mas a educação e a saúde cubanas são ótimas!”, alardeiam. Certa feita, admirando o pôr do sol no Malecón Habanero, puxei conversa com um casal de idosos e os inquiri sobre o tema. Disse-me a velhinha: “Temos a educação e a saúde mais caros do mundo, senhor, porque há décadas os pagamos com nossa fome e falta de liberdade”.

Não importa quantos debandem desse tal paraíso ou quantos morram antes de que a tal utopia se realize. Nem quantos morram em seu nome porque em seu nome tudo é permitido. Afirmar que as coisas são ao contrário de quanto pode ser percebido pelos cinco sentidos de qualquer ser vivo é a menor dessas licenciosidades. Em outras palavras: vá a Cuba e veja como mentem! E mentem para defender idéias que, experimentadas em diversos países de quatro continentes, ao longo de um século inteiro, não podem apresentar um único estadista, jamais geraram uma democracia e não produziram uma economia que se sustentasse. Até sua mentira é totalmente vã.

domingo, 12 de agosto de 2007

Música da semana

Quero deixar um abraço à todos os pais e um beijão todo especial ao meu pai que amo muito.

FELIZ DIA DOS PAIS

A música da semana não poderia ser outra.

Charge do Roque





Pense

AQUILO QUE APRENDEMOS VALE BEM MAIS DO QUE AQUILO QUE NOS ENSINAM.
Alex Periscinoto

Frase

"O governo brasileiro deveria ter aprendido sua lição com o acidente da Gol e tomado as medidas adequadas para que um desastre assim não voltasse a acontecer".
Martin Chalk, presidente da Associação Européia de Cockpit (ECA, na sigla em inglês), uma entidade que reúne pilotos do continente.

Dicas da Dra. Shirley

Retire as manchas de cera
Ponha flanelas entre folhas de papel toalha e passe a ferro morno. O papel absorve os resíduos de cera, deixando-as macias.

Desengordure seus tapetes
Coloque óxido de magnésio em pó sobre as manchas de gorduras, deixe um tempo, escove ou passe aspirador.

Retire manchas de mofo de tecidos
Ferva a roupa em uma solução de água e bicarbonato de sódio na proporção de 2 colheres (chá) para 1 litro de água.

Retire o mau cheiro das mãos
Retire o cheiro de alho, cebola e água sanitária das mãos esfregando uma colher de aço inoxidável em baixo de água corrente.

Máximas e Mínimas do Barão de Itararé (a última)

Eu tinha doze garrafas de uísque na minha adega e minha mulher me disse para despejar todas na pia, porque se não...

- Assim seja! Seja feita a vossa vontade, disse eu, humildemente. E comecei a desempenhar, com religiosa obediência, a minha ingrata tarefa.

Tirei a rolha da primeira garrafa è despejei o seu conteúdo na pia, com exceção de um copo, que bebi.

Extraí a rolha da segunda garrafa e procedi da mesma maneira, com exceção de um copo, que virei.

Arranquei a rolha da terceira garrafa e despejei o uísque na pia, com exceção de um copo, que empinei.

Puxei a pia da quarta rolha e despejei o copo na garrafa, que bebi.

Apanhei a quinta rolha da pia, despejei o copo no resto e bebi a garrafa, por exceção.

Agarrei o copo da sexta pia, puxei o uísque e bebi a garrafa, com exceção da rolha.

Tirei a rolha seguinte, despejei a pia dentro da gar­rafa, arrolhei o copo e bebi por exceção.

Quando esvaziei todas as garrafas, menos duas, que escondi atrás do banheiro, para lavar a boca amanhã cedo, resolvi conferir o serviço que tinha feito, de acordo com as ordens da minha mulher, a quem não gosto de contrariar, pelo mau gênio que tem.

Segurei então a casa com uma mão e com a outra contei direitinho as garrafas, rolhas, copos e pias, que eram exatamente trinta e nove. Quando a casa passou mais uma vez pela minha frente, aproveitei para recontar tudo e deu noventa e três, o que confere, já que todas as coisas no momento estão ao contrário.

Para maior segurança, vou conferir tudo mais uma vez, contando todas as pias, rolhas, banheiros, copos, casas e garrafas, menos aquelas duas que escondi e acho que não vão chegar até amanhã, porque estou com uma sede louca ...

_____________________________________

Apparício Torelli, Barão de Itararé, o Brando, (1895/1971), "campeão olímpico da paz", "marechal-almirante e brigadeiro do ar condicionado", "cantor lírico", "andarilho da liberdade", "cientista emérito", "político inquieto", "artista matemático, diplomata, poeta, pintor, romancista e bookmaker", como se definia, era gaúcho e é um dos maiores humoristas de todos os tempos. Dele disse Jorge Amado: "Mais que um pseudônimo, o Barão de Itararé foi um personagem vivo e atuante, uma espécie de Dom Quixote nacional, malandro, generoso, e gozador, a lutar contra as mazelas e os malfeitos".

Charge do Roque (2)



Muito legal, vale a pena ver

Propaganda de motel



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Volta pra ele, Maria José

Morte do hanz

O velho Hans trabalhava na cervejaria por muitos anos, mas um dia ele não estava prestando atenção, tropeçou e caiu dentro de um daqueles tanques de cerveja e se afogou.
O dono da cervejaria achou que era a obrigação dele de informar a viúva da morte do Hans e tocou a campainha.
Quando Helga apareceu na porta ele disse:
- Lamento ter que lhe informar que o velho Hans veio a falecer no trabalho hoje, quando ele caiu no tanque de cerveja e se afogou.
Helga chorou e cobriu o rosto com o avental e depois de um tempo, entre soluços perguntou:
- Me diga, ele sofreu?
E o dono da cervejaria:
- Eu não creio... Ele saiu do tanque três vezes pra dar uma mijada...

Charge do Roque (3)



Tem carona?

Tá podre

Chulé faz polícia invadir casa em busca de corpo

Policiais alemães invadiram um apartamento escuro temendo encontrar um corpo em decomposição depois que os vizinhos reclamaram de mau cheiro vindo do local até a escadaria do prédio. Em vez de uma cena de crime, eles acharam o morador dormindo com um odor muito forte vindo dos pés.

Ele dormia ao lado de uma pilha de roupa muito suja com cheiro insuportável, segundo informou a polícia da cidade de Kaiserslautern no domingo. As persianas do local estavam fechadas há mais de uma semana e a caixa de correio, lotada de cartas, o que fez com que os vizinhos desconfiassem do pior, de acordo com a Reuters.

É o amor...

Noiva é detida por agredir marido em dia de boda

Uma noiva escocesa terminou o dia de seu casamento em uma prisão após atacar o noivo com o salto de seu sapato. Teresa Brown, 33 anos foi detida no quarto hotel onde ocorria a recepção da cerimônia, informou o promotor Alan Townsend, da Corte de Aberdeen.

Ela passou o final de semana inteiro detida. O noivo agredido, Mark Allerton, 40 anos, surgiu na recepção do hotel com uma toalha ensangüentada em sua cabeça, informou o promotor. "Ele disse que sua mulher o atingiu com a ponta de um salto agulha", adicionou.

A polícia encontrou a noiva sentada no quarto no meio de cacos de vidro. Teresa disse aos policiais que ela e seu marido "haviam se acusado de diferentes coisas". Ela afirmou que o atingiu na cabeça porque ele a agarrou.

O advogado da mulher informou que o casal começou a atirar coisas depois de uma discussão verbal que acabou tornando-se física. Stuart Beveridge ainda disse que Teresa estava tomando antidepressivos na época e bebeu no dia. "Ela e o marido estão juntos apesar deste incidente não ter ajudado muito", disse. A noiva está recebendo aconselhamento.

Teresa recebeu uma advertência policial e foi multada em 250 libras por danos causados ao hotel. Ela também terá que pagar 500 libras de compensação ao estabelecimento.
AP

Eita

Brasil tem pior controle da corrupção em 10 anos, diz Banco Mundial

O controle da corrupção no Brasil atingiu em 2006 o seu pior patamar em dez anos, de acordo com um estudo divulgado pelo Banco Mundial (Bird).

Segundo o relatório Assuntos de Governança, do Bird, o índice de controle de corrupção "mede a extensão em que o poder público é usado para ganhos privados, incluindo pequenas e grandes formas de corrupção, assim como o 'seqüestro' do Estado pelas elites e pelos interesses privados".

O índice brasileiro de controle de corrupção caiu para 47,1 em 2006, em uma escala que vai de zero a cem. Em 2000, o país chegou a ter um índice de 59,1.

Os indicadores do relatório do Banco Mundial são baseados em dados estatísticos coletados por diversas fontes. Os pesquisadores do Banco criaram uma metodologia para analisar esses números e elaborar o índice final.

Indicadores piores

O estudo do Bird – que faz parte de um projeto que reúne indicadores de boa governança mundial – avaliou 212 países segundo seis critérios diferentes.

Além de controle de corrupção, o Brasil também piorou nos últimos anos nos índices que avaliam a eficiência do governo, a qualidade dos marcos regulatórios e a força da lei.

O índice que avalia a eficiência do governo – a qualidade dos serviços públicos, a independência do governo e a implementação de políticas – mostra que o Brasil vem caindo desde 2003. O índice passou de 60,7, naquele ano, para 52,1, em 2006. O índice de eficiência do governo só foi inferior a isso em 1996 (47,4), primeiro ano avaliado pelo Banco Mundial.

O índice da qualidade dos marcos regulatórios – que, segundo o Bird, mede a habilidade do governo de formular e implementar leis que estimulam o setor privado – também caiu no Brasil entre 2003 e 2006: de 62,9 para 54,1.

A força da lei – que avalia a confiabilidade da polícia e dos tribunais – também piorou no Brasil, segundo o Banco Mundial. O indicador brasileiro caiu de 50, em 1996, para 41,4, em 2006 – o pior índice da história.

Chile

Nos outros dois indicadores analisados pelo Banco Mundial – de estabilidade política e de representatividade dos cidadãos ("voice and accountability", em inglês) – os índices brasileiros não revelam uma tendência clara e oscilam ao longo da década.

Em 2006, o último ano avaliado pelo Bird, o Brasil registrou um índice de estabilidade política de 43,3 – semelhante na América Latina aos de Argentina, El Salvador e Panamá.

Segundo o relatório do Bird, o Chile apresentou os melhores indicadores de toda América Latina em cinco dos seis critérios avaliados.

"Na média, não há evidência de que a boa governança no mundo em geral melhorou de forma significativa na última década. É um retrato muito variado", afirma Daniel Kauffmann, um dos autores do estudo e diretor de Governança Global do Instituto do Banco Mundial.
(Fonte BBC Brasil)

Charge do Roque (4)



Artigo

Um Senado de Fuscas ao preço de Ferraris
Claudio Weber Abramo


Imagine o eventual leitor que adquira um Porsche. Suponha que a assistência técnica passe mais de um mês se esquivando de verificar se o ruído estranho que se ouve no motor é sinal de algo grave. Perante tal comportamento, o leitor possivelmente recorrerá aos órgãos de defesa do consumidor.

Já quando se trata da vida política, o eleitor não conta com tal possibilidade. Não raro, o “produto” que seu voto engendrou se comporta como um Fusca 1955 com motor fundido. É assim, como um ferro-velho, que o Senado Federal vem se comportando no episódio Renan Calheiros. O pior é que estamos pagando preços de Ferrari pelos Fuscas, Gordinis e Simcas que em grande proporção habitam aquela Casa.

Levantamento recente da Transparência Brasil demonstra que o Senado é a Casa legislativa mais cara por membro entre doze países pesquisados: a manutenção do Senado custa R$ 33,1 milhões por mandato de seus 81 intgrantes. Esse dinheiro não vai todo diretamente para cada senador, mas paga uma estrutura que inclui funcionários, gráfica, TV, rádio, jornal e outros serviços basicamente voltados para a autopromoção de senadores.

Isso dá mais do que o dobro do que os Estados Unidos gastam por mandato parlamentar federal. Ao todo, o Senado brasileiro custa quase o dobro do orçamento previsto neste ano para as duas Casas do parlamento britânico, mesmo com todas as diferenças de riqueza entre o Brasil e o Reino Unido.

Embora custe mais caro que todos os Parlamentos do primeiro mundo, talvez os serviços que as Casas legislativas brasileiras prestam sejam equivalentemente mais substanciais e relevantes. Talvez os R$ 33 milhões que pagamos por cada mandato senatorial valham a pena e recebamos de volta um desempenho espetacularmente notável. Mas será, mesmo?

A demora em investigar as suspeitas que recaem sobre o presidente da Casa, Renan Calheiros, e a renitência que este manifesta ao se manter na Presidência da Casa, demonstram que o Senado brasileiro presta aos cidadãos brasileiros uma representação de quinto mundo. Certamente não é por falta de recursos financeiros que o Senado deixa acumular, sem averiguação, indícios de que o seu presidente esteve envolvido em práticas escusas.

O projeto Excelências, da Transparência Brasil (www.excelencias.org.br), registra os históricos de todos os senadores ativos. Nada menos que 29 deles, ou mais de um terço da Casa, enfrenta ocorrências na Justiça ou em Tribunais de Contas. Onze desses 29 são membros ou suplentes do Conselho de Ética, instância encarregada de encaminhar a averiguação das suspeitas que recaem sobre o sr. Calheiros.

É claro que, com seu orçamento de R$ 3,4 bilhões, a Câmara dos Deputados também é uma das Casas mais caras do mundo. Sede de escândalos de corrupção de grandes proporções, quase um terço de seus membros enfrenta pendências na Justiça ou Tribunais de Contas. Mas, mesmo assim, a Câmara ainda é a Casa legislativa brasileira que mais coloca à disposição do cidadão informações sobre o seu funcionamento. Acessando-se o seu sítio de Internet, obtém-se uma grande quantidade de informações sobre os deputados, de faltas às sessões plenárias a quanto eles gastam com combustíveis.

Na Casa vizinha, cujo orçamento é muito mais confortável e, portanto, poderia ser muito mais aplicada na prestação de informações, o que se consegue ao consular a página dedicada a seu presidente é a sua data de aniversário. Pode-se também ler a manifestação de júbilo do sr. Calheiros com a escolha do Cristo Redentor como uma das sete novas maravilhas do mundo. Contudo, nem em sua página nem em qualquer outro lugar no sítio de Internet do Senado se encontrarão dados sobre como ele gasta a verba indenizatória a que seu gabinete tem direito - verba essa que, de acordo com o noticiário, o presidente da Casa teria incorporado à renda que declarou ao Fisco.

O comportamento do Senado durante o episódio Calheiros, ao não lidar expeditamente com a questão e ao não pressioná-lo para que se afaste da Presidência até o esclarecimento das acusações, e mais o custo verdadeiramente inaudito dessa Casa, estimulam uma pergunta simples: para quê, afinal, serve o Senado?

O fato é que não há nada que o Senado faça que a Câmara dos Deputados não faça. De que nos serve um Congresso bicameral?

Não se trata de questionar a existência do Congresso. Mas será que a representação que nos é ofertada pelos congressistas eleitos, em particular no Senado, está à altura do papel que deles é esperado? Parece no mínimo arriscado responder afirmativamente.