sábado, 30 de junho de 2007

Reza de banqueiro

Reza de banqueiro
Por Marcos Antonyo Lima
marcos@escravosdosbancos.com.br

Creio no todo poderoso dinheiro,
Senhor dos cidadãos, e deus para os devassos,

Creio no juro, seu único filho,
Concebido na fusão entre ódio e o amor à ambição,

E nasceu como sucessor natural da multiplicação,
Para somar, e nunca dividir nem jamais subtrair,

Foi processado, modificado e conduzido,
À direita da sociedade, marginalizando-a.

Veio do nada, e ao lado de seus pais, na terra está,
E descendo às profundezas do absurdo,
Foi traduzido em proteína financeira,
E em seguida subiu ao reino da complicação social.

Está ancorado na mente dos que se julgam superiores,
De onde nunca sairá, juntamente com,

A sede de controlar as riquezas do povo,
Traduzindo cédulas em células vitais,

Para o domínio de quem trabalha e consome,
E padece na vulnerabilidade, sem reagir.

Creio em ti tecnologia monetária,
Creio na genética financeira do câmbio brasileiro,

Creio no encadeamento do genoma da capitalização,
E na preservação dos vícios do sistema,

Creio no poder de produção dos mais fracos,
E no aumento do patrimônio bancário,
Nas mentes doentes representativas,
E na clonagem das desgraças sociais.

Creio na biologia da burocracia despudorada,
E na corrupção para uma vida eterna e farta.

Em nome do Bacen, do Dólar,
E do E$pírito Ganancio$o dos banqueiros,
Amém.

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