quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Salário Indireto

Desde algum tempo, as classes menos favorecidas vem sendo engodadas com diversos tipos de salário indireto, como o vale transporte, o vale-refeição, o bolsa-familia, o bolsa escola e outros.

Muito melhor seria que todos tivessem um salário digno, capaz de cobrir a contento suas despesas básicas pessoais e familiares. Menos mal que tal salário-indireto vigora em todos os Estados do Brasil.

No entanto, o governo do Presidente Lula conseguiu sublimar-se ao instituir, descriminatoriamente, o vale-Cartão de Crédito VISA só para 40 entre os 3.300 funcionários do Palácio do Planalto e os 55 Assessores Especiais Diretos (os Indiretos somos nós) e, acreditem, para ele próprio também.

O valor inicial do limite de crédito era de r$ 400.000,00 reais, tendo subido para R$ 1.000.000,00 no 1º trimestre do corrente ano (não está errado não, é isso mesmo).

Os excluídos das tetas desta vaca sagrada perguntam:

1 – Os cartões são individuais?

2 – Caso não, são adicionais ao cartão de um responsável?

3 – Quem é esse responsável que paga a despesa?

4 – Todos tem o mesmo limite de crédito ou esse varia, em função do salário de cada um dos adicionais?

5 – Estão autorizados a realizar saques em dinheiro vivo? Até que quantia?

6 – Qual a razão do Sen. Aloísio Mercadante ter apresentado projeto bloqueando consulta ao SIAFI, com vistas a essas despesas de Cartão de Crédito, alegando Segurança Nacional?

Nós, os excluídos (aposentados entre eles) muito agradeceríamos pela transparência de uma informação, que esperamos venha até Outubro próximo.

Aroldo José Machado da Veiga
Aposentado Especialista em Inteligência
adaveiga@newsite.com.br

Nenhum comentário: