Confirmou-se tudo o que se deduzia em função das manobras primárias do Governo para fugir da verdade e um fato novo aumentou o nível de lama do caso: a revista Veja revelou que o advogado Malheiros – que defendeu entre outros, Delúbio Soares – chegou a propor subornar por R$ 1 milhão um funcionário da Caixa para que assumisse a culpa pela violação do sigilo bancário do caseiro.
O suborno destinava-se a inocentar o ex-Ministro Palocci (que ordenou pessoalmente a quebra ilegal do sigilo bancário e a farsa da denúncia ao Coaf) e o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, que obedeceu a ordem criminosa (nenhum subordinado pode justificar crimes dizendo que cumpriu ordens superiores).
As versões publicadas pela revista Veja e a Folha de São Paulo acrescentam mais nomes de auxiliares petistas do Governo suspeitos de terem sabido e festejado a quebra do sigilo bancário do caseiro. Entre eles há assessores diretos do Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Tudo fazia parte do plano urdido dentro do Governo para desmoralizar o caseiro e, desta maneira, desacreditar seu testemunho verdadeiro – de que Palocci freqüentava a casa de corrupção e orgias sexuais da gangue de Ribeirão Preto.
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