domingo, 15 de outubro de 2006

Claudio Humberto

* Foi uma bem sucedida operação de estratégia a publicação de nota no site de Lula, lembando que a filha de Geraldo Alckmin trabalhou na butique de luxo Daslu. O fato não tem a menor importância, porque a moça era apenas uma vendedora da empresa suspeita de sonegação fiscal, e não repercutiu até a divulgação da notícia - plantada nos telejornais - de que Lula ordenou a retirada da acusação do seu site, e ainda fez o presidente do PT, seu aspone Marco Aurélio Garcia, divulgar um "pedido de desculpas". Toda essa operação foi realizada com o objetivo de constranger Alckmin a não mencionar na TV ou no próximo debate o escândalo envolvendo Lulinha, filho do presidente, em uma nebulosa e milionária operação comercial.

* O presidente peruano Alan García diz-se “muito preocupado” com as bases militares que Hugo Chávez construirá para a Bolívia. A presidente do Chile, Michelle Bachelet quer “tudo às claras”. O Brasil nem piscou.

* No próximo debate, Lula deveria explicar aos telespectadores, noves fora os “sangussungas”, o que é carro “flexil”, e mercado das “arábicas”.

* O pessoal de Lula não teme que Alckmin, se eleito, privatize a Petrobras, a Caixa e o Banco do Brasil. O medo é que ele “despetize” as estatais.

* Alckmin deveria usar, na TV, a música de José Maria de Abreu e Francisco Mattoso: "Onde está o dinheiro? O gato comeu, o gato comeu/ e ninguém viu. O gato fugiu/ seu paradeiro está no estrangeiro/ Onde está o dinheiro?”

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