terça-feira, 17 de outubro de 2006

Claudio Humberto

* O presidente Lula quer que a campanha tucana pare de mencionar a gangue do dossiê, na tevê. Pela segunda vez, a campanha petista protocolou no Tribunal Superior Eleitoral um pedido de suspensão da publicidade política que cita o dossiê e faz a cobrança: Lula "até agora não informou a origem do dinheiro – R$ 1,7 milhão”. No sábado, o TSE negou o pedido de liminar que pretendia censurar uma peça publicitária do PSDB com o mesmo tema.

* A coligação do candidato à presidência Geraldo Alckmin protocolou um pedido de direito de resposta no Tribunal Superior Eleitoral contra o presidente Lula. A alegação é de que houve erro na comparação entre as ações do governo atual e o do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A campanha do candidato Lula teria afirmado que o aumento real do salário mínimo foi de 20,6%, e a coligação tucana e pefelista disse que são dados falsos que só se presta à desinformação, para enganar o eleitor e prejudicar o adversário da forma "mais baixa possível".

* A Polícia Federal investiga várias pistas da origem do dinheiro apreendido com petistas da gangue do dossiê, e uma delas leva à ONG Unitrabalho, de Jorge Lorenzetti. A ONG do amigo e churrasqueiro do presidente Lula mantém convênio de repasses de R$ 5,4 milhões com a Fundação Banco do Brasil, que, às vésperas da prisão da gangue, recebeu R$ 3,4 milhões do Ministério do Trabalho – onde atuava Oswaldo Bargas, outro acusado.

* Escalado por Alckmin para desmontar a “mentirobrás”, José Carlos Aleluia (PFL-BA) se diz impressionado: “Pinóquio, perto de Lula, é aprendiz”.

* Lula proibiu, por decreto, o acesso ao Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União aos gastos dos cartões corporativos do governo. Alegou “segurança do presidente, de seus familiares” etc.

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