sexta-feira, 20 de outubro de 2006

Giba Um

* O comando da campanha de Geraldo Alckmin conta os minutos: a não ser que surjam informações seguras sobre a origem do dinheiro do Dossiê Freud , deixando claro que o staff do presidente Lula se meteu em atos ilícitos para arrecadá-lo, dificilmente o candidato tucano sairá vencedor desta eleição. Nos corredores da Polícia Federal, que não dá sinais de que encerrará as investigações antes do primeiro turno, há quem aposte que a origem está mais do que identificada. Segundo o bom humor de alguns agentes, “dá até para fazer o retrato falado”. Do lado petista, a contagem regressiva é a mesma: origem da dinheirama, só depois da vitória. Contudo se revelada antes dos segundo round pode provocar uma reviravolta, se adiada para depois das eleições, pode provocar a mais grave crise institucional dos últimos anos.

* A nova edição da revista The Economist publica uma matéria aonde faz uma espécie de previsão, envolvendo os países emergente do planeta, numa suposta Copa do Mundo de crescimento econômico. E a publicação chega a uma estimativa mais do que lamentável: mesmo com os ricos de fora, o Brasil seria o último colocado desse torneio de crescimento entre 27 nações.

* As recente investidas do candidato-presidente Lula conta a privatização da Vale do Rio Doce são mais para inglês ver e só aconteceram por conta da recaída ideológica desse momento da campanha. Ele próprio convidou, pessoalmente, o presidente da Vale, Roger Agnelli, a assumir uma cadeira no Conselho Nacional do Desenvolvimento Econômico. Do seu lado, Agnelli acha que Lula, em seus ataques, andou se referindo mais ao processo de desestatização da companhia do que a venda da Vale em si. E lembra que a empresa, hoje, ganha mais do que o suficiente para cobrir o valor desembolsado no leilão (US$ 3,3 bilhões) e que nunca estaria na posição que está se tivesse permanecido estatal.

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