"Temos projetos viáveis, exeqüíveis para mudar a realidade brasileira e acabar com a fome..." Candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 25 de março de 2002.A promessa de três refeições por dia para os brasileiros garantiu milhões de votos para Lula nas eleições presidenciais. Em novembro de 2002, o então coordenador-executivo do finado Fome Zero, José Graziano, afirmava que "era possível acabar com a fome, e este é um caminho barato e rápido". Barato, não foi. Em 2003 - único ano em que a iniciativa foi contemplada com verbas próprias - R$ 885 milhões foram torrados com o delirante programa. Nos dois anos seguintes, já constatado seu fiasco, o Fome Zero foi absorvido pelo Bolsa Família - que destinou R$ 12,3 bilhões para ações como a segurança alimentar. Rápido, muito menos. Estudo do IBGE, revelou que três anos e meio após a posse de Lula, 14 milhões de brasileiros ainda passam fome. Isso dá ao petista apenas sete meses - tempo que lhe resta de mandato - para revelar quais projetos "viáveis e exeqüíveis" ainda guarda na manga.
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