Roberto Carlos, o amigo íntimo do Presidente, é o jogador mais odiado
Um plano detalhado – inclusive com material de campanha eleitoral – para Lula aproveitar a vitória do Brasil na Copa foi frustrado pelo fracasso da seleção no jogo contra a França: o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, já havia apresentado suas condições (e obtido a concordância do Governo) e as providências estavam em andamento.
Mesmo depois do incidente com Ronaldo Fenômeno – quando perguntou se estava gordo e recebeu o troco com a pergunta sobre excesso de bebida – o esquema sofreu ajustes e estava novamente pronto para ser deflagrado quando houve o desastre da desclassificação do Brasil. O incidente com Ronaldo já havia deixado Lula irritado, Ricardo Teixeira acabrunhado e o plano de propaganda comprometido.
Agora, além da derrota, os petistas temem o prejuízo político. Estão preocupados com a ligação entre Lula e o fracasso da seleção, especialmente por suas ligações pessoais – reveladas antes da viagem da seleção – com o jogador Roberto Carlos, que se tornou o mais odiado dos jogadores, a quem se atribui o desinteresse pelo jogo no lance do gol da França. Roberto Carlos, o amigo de Lula, está estigmatizado, como o craque Bigode na derrota do Brasil para o Uruguai. Em 1950.
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Município Blumenau
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